segunda-feira, 2 de maio de 2011

Diricawl (oraqui -oralá)

O diricawl (oraqui -oralá) teve origem na ilha Maurícia. Esta ave roliça, de penas fofas e incapaz de voar, se destaca pelo seu método de fugir do perigo. Ele desaparece em meio a uma nuvem de penas e reaparece em outro lugar (a fênix tem essa mesma capacidade). O interessante é que no passado os trouxas conheciam perfeitamente a existência do oraqui-oralá, embora lhe dessem o nome de "dodo". Por não perceberem que a ave podia desaparecer quando queria, os trouxas acreditaram que tivessem provocado a extinção da espécie por caçá-la em demasia. Uma vez que tal crença parece ter despertado a consciência trouxa para os perigos de matar outras criaturas indiscriminadamente, a Confederação Internacional dos Bruxos sempre achou prudente não informar aos trouxas que o oraqui-oralá continuava a existir.


Classificação do Ministério da Magia:
XX  = Inofensivo / pode ser domesticado 

Demiguise (Seminviso)

O seminviso é encontrado no Extremo Oriente, embora não seja fácil localizá-lo, porque pode se tornar invisível quando ameaçado. Disto decorre que só pode ser visto por bruxos treinados para sua captura.
O seminviso é um animal herbívoro e pacífico, cuja aparência lembra a de um gracioso macaco com grandes olhos negros e tristes, em geral escondidos sob os pêlos da cabeça. O corpo inteiro é coberto por pêlos longos, finos e sedosos. Essa pelagem é muito valorizada porque seus fios podem ser usados para tecer capas da invisibilidade.

Classificação do Ministério da Magia.: 
XXXX = Perigoso/ exige conhecimento especializado / bruxo perito pode
enfrentar 

sábado, 30 de abril de 2011

Crup (crupe)

O crupe é originário do sudeste da Inglaterra e é muito parecido com um terrier, exceto pelo rabo bifurcado. É quase certo que seja um cão criado por magia porque é muito leal aos bruxos e feroz com os trouxas. É um grande comedor de refugo, ingere qualquer coisa desde gnomos a pneus velhos. A licença para se Ter um crupe pode ser obtida no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas após um simples exame para comprovar que o bruxo interessado é capaz de controlar o animal nas áreas habitadas por trouxas. O dono é também obrigado por lei a cortar o rabo dele, com um Feitiço de Corte indolor, entre a Sexta e a oitava semana de vida para que o crupe não chame a atenção dos trouxas.


Classificação do Ministério da Magia:
XXX = Bruxo competente pode enfrentar 

Clabbert (claberto)

O clabbert (claberto) é um criatura arbórea, que lembra uma cruza de mico com sapo. Teve origem no sul dos Estados Unidos, embora há muito tempo tenha sido exportado para o mundo inteiro. Sua pele lisa e sem pêlos é
malhada de verde, as mãos e os pés são palmados e os braços e pernas longos e flexíveis,  o que permite ao bicho se balançar de um galho para outro com a agilidade de um orangotango. Sua cabeça tem pequenos chifres e uma boca larga, que parece estar rindo, cheia de dentes afiados como uma navalha. O animal alimenta-se principalmente de pequenos lagartos e aves. Sua característica marcante é uma enorme pústula no meio da testa que fica vermelha e faísca quando o bicho percebe um perigo. No passado, os bruxos americanos mantinham clabertos em seus jardins para dar sinal antecipado da aproximação dos trouxas, mas a Confederação Internacional dos Bruxos criou multas que reduziram muito tal prática. A visão à noite de uma árvore cheia de pústulas brilhantes, embora decorativa, atraía muitos trouxas querendo saber por que seus vizinhos continuavam a acender os enfeites de Natal em junho.


Classificação do Ministério da Magia:
XX = Inofensivo / pode ser domesticado 

Chizpurfle (Chizácaro)

O chizpurfle (chizácaro) é um pequeno parasita de até um milímetro e meio de altura com a aparência de um caranguejo e dotado de grandes presas. É atraído pela magia e pode infestar o pêlo e as penas de criaturas como os crupes e agoureiros. Penetra também a habitação de bruxos e ataca objetos mágicos tais como varinhas, que ele rói gradualmente até o cerne mágico, ou então se instala em caldeirões sujos, onde engole qualquer restinho de poção*. Embora o chizácaro possa ser eliminado facilmente com qualquer das poções
patenteadas à venda no mercado, várias infestações podem exigir uma visita da Subdivisão de Pragas do Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, pois o chizácaro quando inchado por substâncias mágicas torna-se muito difícil de combater.

* = Na ausência de magia, sabe-se que os chizácaros atacam objetos elétricos por dentro (para compreender
melhor o que é eletricidade, veja Vida doméstica e hábitos sociais dos trouxas britânicos, de Wilhelm
Wigworthy, Ed. Livrinhos Vermelhos, 1987). As infestações de chizácaros explicam os defeitos intrigantes de
muitos artefatos elétricos trouxas relativamente novos.

 Classificação do Ministério da Magia:
XX = Inofensivo / pode ser domesticado
 

Chimera (Quimera)

A chimera (quimera) é um monstro grego raro com cabeça de leão, corpo de bode e rabo de dragão. Feroz e sanguinária, ela é extremamente perigosa. Só se conhece um exemplo de alguém que abatido uma quimera, mas o azarado bruxo em questão caiu do seu cavalo alado e morreu pouco depois, sem forças. Os ovos
da quimera são classificados como Artigos Não Comerciáveis Classe A.

Classificação do Ministério da Magia:
XXXXX = Mata bruxos / impossível treinar ou domesticar

Centaur (centauro)

O centauro tem cabeça, tronco e braços humanos ligados a um corpo de cavalo cujo colorido varia. Inteligente e dotado de fala humana, a rigor, não deveria ser chamado de animal, mas a seu próprio pedido foi assim classificado pelo Ministério da Magia.. O centauro habita a floresta. Acredita-se que ele teve origem na Grécia, embora haja atualmente comunidades desses animais em várias partes da Europa. As autoridades bruxas em cada país em que há centauros destinaram a eles áreas em que não serão incomodados pelos trouxas; porém, eles não têm grande necessidade de proteção bruxa, pois contam com recursos próprios para se esconder dos humanos. O modo de vida do centauro é envolto em mistério. Geralmente, eles têm tanta desconfiança de bruxos quanto de trouxas e, na realidade, parecem não fazer grande diferença entre os dois. Vivem em rebanhos que reúnem de dez a cinqüenta membros e gozam da reputação de entender de cura mágica, adivinhação, manejo do arco e astronomia.


Classificação do Ministério da Magia*:
XXXX = - Perigoso/ exige conhecimento especializado / bruxo perito pode enfrentar
 
* = O centauro recebe uma classificação XXXX não porque seja excessivamente agressivo, mas porque deve ser tratado com grande respeito. O mesmo se aplica a sereianos e unicórnios.